Li na coluna de Ricardo Setti, na revista Veja as explicações de Jair Bolsonaro, deputado do estado do Rio de Janeiro, acerca de sua possível candidatura a presidência da república.
Devo admitir que toda notícia que vi sobre este senhor até o momento era depreciativa. Entendo que pessoas radicais demais tendem a tomar medidas extremas e isso pode ser nocivo. Contudo, ao ler os pontos expostos por ele como motivos para sua candidatura, tive uma surpresa: me reconheci em todos os itens.
Não costumo ser uma pessoa radical, tampouco extremista, mas sempre acreditei no mérito e no direito a propriedade por exemplo. Em contrapartida, sempre vi com certa desconfiança projetos como bolsa família e cotas em faculdades.
Não tenho a mínima ideia do que ele pretende fazer para alavancar a economia ou melhorar o SUS, mas existe uma sintonia entre o que o deputado pensa e o que as pessoas de classe média, que em geral bancam as mordomias dos políticos e seu eleitorado, pensam. Tenho que admitir que vejo com outros olhos este possível candidato. Abaixo reproduzo o texto lido:
*** O texto relacionado abaixo foi retirado do blog do jornalista Ricardo Setti na revista Veja. O intuito de reproduzi-lo aqui é meramente o de demonstrar o que pessoalmente me causou grande surpresa. Àqueles que acaso tenham interesse neste assunto poderão ler a matéria completa diretamente no site da revista clicando aqui.***
* o PT e demais partidos de esquerda;
* a desvalorização das Forças Armadas;
* o “politicamente correto”;
* a altíssima carga tributária;
* a política externa aliada com ditaduras;
* o ativismo gay nas escolas;
* o desarmamento dos cidadãos de bem;
* a falta de política de planejamento familiar;
* as invasões do MST;
* a “indústria” de demarcações de terras indígenas;
* a não redução da maioridade penal;
* o não reconhecimento da vital importância dos ruralistas e do agronegócio no desenvolvimento do País;
* a política de destruição de valores morais e familiares nas escolas;
* a ausência da pena de morte, prisão perpétua e trabalhos forçados para presos (ainda que consideradas cláusulas pétreas na Constituição);
* a manutenção do exame de ordem da OAB, nas condições atuais;
* as cotas raciais, que estimulam o ódio entre brasileiros e que, em muitos casos, são injustas entre os próprios cotistas;
* a Comissão Nacional da (in)Verdade, que glorifica terroristas, sequestradores e marginais que tentaram implantar, pelas armas, a ditadura do proletariado em nosso país;
* o Marco Civil da Internet, cuja regulamentação por decreto, inicia a censura virtual;
* o “Foro de São Paulo” onde ditadores e simpatizantes se acoitam por uma hegemonia marxista na América Latina;
* a liberação de recursos pelo BNDES para construir Porto em Cuba e metrô na Venezuela, assim como perdões de dívidas de ditadores africanos;
* as escolas com professores desprovidos de meios para exercerem sua autoridade;
* a ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana via contratação de mão de obra escrava pelo programa “mais médicos”;
* os programas “Bolsa Família” como curral eleitoral e “Brasil Carinhoso” que estimula a paternidade irresponsável;
* o Ministério da Defesa chefiado por incompetente civil como se não houvesse um oficial-general de quatro estrelas qualificado e confiável para o cargo;
* o Código Penal que não garante punições justas para os criminosos;
* a invasão e ocupação de terras e prédios públicos e privados por movimentos ditos sociais, sem legislação eficaz que puna tais práticas;
* a obstrução de vias públicas e queima de ônibus por qualquer motivação;
* a priorização na política de direitos humanos para criminosos em detrimento das vítimas, dos policiais e dos cidadãos de bem;
* as indicações políticas para cargos da administração pública.
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