domingo, 10 de novembro de 2013

Sobre as definições do ser humano e sua lucidez


Ambiguidade talvez seja a palavra que melhor define o ser humano. Somos os geradores e definidores do conceito de razão, porém, e ainda assim, somos propensos as mais terríveis irracionalidades.
Desde uma discussão no trânsito à definição do rumo que uma nação deve tomar, temos um tipo de instinto, um tipo de tendência a agirmos contrariando tudo o que definimos como correto, como iluminado. Somos repetidamente desafiadores de nossa própria razão.
Conforto pode ser considerada também como uma das palavras que nos define. Este em conjunto com a busca pelo poder são os maiores geradores de discrepâncias. Curiosamente são os maiores geradores de conhecimento e lamentavelmente de atrocidades. Como não se espantar com os estudos sobre a atomística e seus benefícios nas áreas de saúde e geração de energia sem não nos envergonhar- mos com a bomba atômica?
Este é um ponto interessantíssimo e totalmente inerente ao ser humano: a elaboração e geração de conhecimento.
Desnecessário citar o trabalho hercúleo e de intelecto que é medir, quantificar, especificar entre outras tantas funções cientificas, contudo, e citando livremente Francisco de Goya, quando a razão dorme o caos se estabelece ironicamente pelo conhecimento.
Por fim, e não menos importante está a geração. Esta talvez seja a palavra que melhor define nosso desejo por criar cada vez mais e em todos os âmbitos. Gerar é um ato neutro em uma balança que tem como pendulo a razão, esta, definidora de bem e de mal.



Nenhum comentário: