sexta-feira, 18 de abril de 2008

Para que serve a justiça?


Dia desses vi no blog do meiobitgames a proibição de dois jogos por um juiz do Rio Grande do Sul se não me engano. Um dos jogos se chama Bully o outro não me lembro. A alguns meses atrás foram proibidas as vendas dos jogos Counter-Strike e Everquest. Os juizes em questão alegaram que estes jogos estimulam a violência e influenciam a formação psicológica e de carater das crianças.
Estava refletindo sobre o assunto. Eu também não gosto de jogos violentos. Não suporto o Bully e muito menos o GTA e outros do tipo, mas sei que existem pessoas que gostam e se divertem com eles.
É fato que crianças jogam muito video-game, mas adultos também jogam tanto ou até mais que elas. Em paises desenvolvidos, os jogos recebem um tipo de tarja com a classificação etária para cada jogo e os vendedores nas lojas respeitam e não vendem jogos adultos para crianças.
No Brasil, pais onde video-game e jogos são produtos importados, os juizes se julgam superiores aos demais mortais e passam por cima da autoridade dos pais em escolherem o melhor entreterimento para seus filhos; passam por cima do intelecto das criança e adolescentes porque afinal de contas, "eles não sabem o que é melhora para eles" e por fim, passam por cima de todas as pessoas adultas por julgarem que elas podem se tornar psicopata potencalmente perigosos.
Eu concordo com a proibição ods jogos da mesma forma que concordo com a proibição do black metal pois induz as pessoas ao satânismo, ao axé porque induz as pessoas a prostituição, as novelas porque forma vilões e pessoas mesquinhas. Sou a favor da proibição também, dos bares e da venda de cervejas porque formam pessoas alcoólatras, dos puteiros porque formam pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, do bolsa família porque forma vagabundos e por aí vai. Preciso conversar com alguns juízes porque afinal de contas, minhas causas são justas.


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