Gosto de ler reportagens sobre personalidades mundiais que aportam aqui no Brasil. São essas idas e vindas que me faz perceber o quão inferiores e mesquinhos os brasileiros são.
Carnaval correndo solto e o que o povo queria saber é como seria a passagem do fenômeno Psy por estas bandas. Eis que leio matéria na Veja onde é descrito a passagem relâmpago do cantor pelo país. Ele se isolou de todos aqueles que queriam vê-lo. Era notória sua indisposição com o que ele estava vendo.
As pessoas por aqui costumam esperar, ou melhor, exigir que um estrangeiro que venha para cá, jure amor eterno ao Brasil, que se rasgue em elogios ainda que estes passem longe de serem verdadeiros.
Muitos famosos seguem esta cartilha fingindo algo que realmente não sentem. O Psy, aparentemente, só demonstrou o descontentamento que estava sentindo por estar vivenciando esta experiência em terras tupiniquins. Até o momento está sendo mais que sincero com todos e consigo.
Deve ser uma dureza estar atrelado a um contrato (no caso com uma grande empresa de lâminas de barbear) que parecia ser dinheiro fácil. Psy deveria estar contando os minutos para entrar no avião e voltar para casa.
Aqui está mais um ponto curioso sobre nosso povo. Achamos que nossa cultura é a mais rica, bonita e interessante do mundo. Expomos mulheres nuas dançando uma música ininteligível até para ouvidos de pessoas naturais destas terras e queremos que o estrangeiro tenha por obrigação gostar do que está vendo. Depois não se entende o por quê de o Brasil ser considerado um país de prostitutas. Vendemos o que temos de pior. Criamos a cultura de país do sexo fácil e depois reclamamos.
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