Bem, após um final de semana complicado e uma segunda sem muito para falar, cá estou eu novamente a escrever. Li no jornal A folha de São Paulo, reportagem de escola em Goiás onde as alunas estavam proibidas de entrarem com saias e blusas curtas. As que temtam entrar são obrigadas a voltar para casa e trocar de roupa. Muitos pais reclamaram da medida tomada pela diretora do colégio, outros, apoiaram. Aqui está mais um caso de discussão inútil e que não leva a lugar algum. Vivemos em um pais onde a beleza e o erótico andam de mãos dadas. Desde criança as meninas veêm um mundo onde as mulheres para serem "bem sucedidas" precisam ter peitão e bundão. As próprias mães acham bonito as filhas usarem roupas curtas, talvez, seja um reflexo da frustração que estas sentem por já estarem em sua grande maioria fora de forma (tá bom, eu estou sendo bonzinho com o froa de forma). Me lembro que até pouco tempo atrás no programa do insuportável Raul Gil havia um quadro em que crianças se vestiam com roupas identicas as do grupo baiano É o tchan e exibiam uma performance no mínimo ridícula e constrtangedora para uma platéia de pais abobalhados que batiam palmas, porque afinal de contas, os filhos estavam na tv, eram celebridades.
Reclamar do tamanho de roupas em um pais onde ir para escola significa perda de tempo é besteira. A desvirtuação da instituição escola já vem de longe. Hoje temos uma geração de pais despreparada e frustrada que deposita em seus filhos os sonhos não realizados. Viva ao Brasil, viva ao pais das bundas de fora.
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